Seis anos de COMISE, testemunho da alegria de ser missionário!

Pe. Geraldo Trindade*
           
No ano de 2012 surgiu uma experiência nova em nosso seminário! Após uma larga experiência e vivência missionária por parte do nosso Seminário São José, fruto, certamente, do imperativo de ter sido uma das primeiras instituições de formação sacerdotal do Brasil, nasceu o Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE). Surgiu de forma despretensiosa, mas com o desejo autêntico e evangélico de fomentar a necessidade de nos preparar como seminaristas para sermos uma Igreja em saída, antes mesmo do Papa Francisco assim nos conclamar.
            Havia naqueles que começaram comigo essa proposta, com respaldo da formação, criar um espaço onde pudéssemos partilhar nossas experiências missionárias e ao mesmo tempo nos colocar diante do ministério sacerdotal que buscávamos as questões desafiadoras da evangelização.
            Nossa primeira reunião oficial se deu na casa da filosofia no dia 19 de março e congregou os seminaristas, que na época estavam na filosofia, Daniel Fernandes Moreira, José Maria Dias, Fernando Paulo de Almeida Santos e os que estavam na teologia, Ildeu da Cruz Sílvio, Evaldo Rosa de Oliveira, Alex Martins de Freitas, Adelson Laurindo Sampaio Clemente e eu.
Equipe atual do COMISE
            A partir daí, de forma espontânea, o COMISE serviu para congregar várias formas e expressões missionárias levadas adiante pelos seminaristas e pelos padres de nossa arquidiocese. A pretensão inicial era de, sobretudo, fomentar uma espiritualidade missionária e despertar um desejo ardente em cada um para se doar com mais intensidade nos trabalhos pastorais e evangelizadores. Aos poucos, foram sendo feitas parcerias com as paróquias que acolhiam as missões dos seminaristas e foram surgindo várias iniciativas missionárias em vários lugares com as nossas presenças. A grande questão para nós, do núcleo do COMISE, era: como podemos nos formar para ser um dia, ministros ordenados missionários? Era uma pergunta válida e necessária, uma recepção e resposta modesta às inquietações provocadas pelo Documento de Aparecida.
            Após esses seis anos e eu agora como padre, só tenho que render graças a Deus por ter me impulsionado e inquietado para que eu fosse mais generoso com Ele e com o Evangelho de Cristo. Mesmo quando as inquietações eram grandes sempre mantivemos nosso olhar em Jesus Cristo e isso nos motivou a prosseguir adiante. Resta agora, pousar nosso olhar no presente e desejar que os seminaristas mantenham um coração apaixonado por Cristo a lutem para não deixarem essa chama se apagar. Que o nosso seminário seja um espaço de formação presbiteral, mas, sobretudo, de discípulos- missionários de Jesus!



Pároco da Paróquia São José, de Pedra Bonita

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