História do Seminário de Mariana

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A MISSÃO SE FAZ COM AMOR, POIS DO AMOR VEM A MISSÃO

 Por Daniel Aparecido Rosa, aluno do primeiro ano de Filosofia. Os lugares da Missão Muitos definem a Missão como sair da cidade, do estado ou do país onde se vive para realizar um trabalho junto a uma determinada comunidade e, num contexto religioso Cristão, levar a Palavra de Deus àqueles que não a conhecem. Essa afirmação é verdadeira, porém a Missão não se resume somente a esse modo de saída. A Missão é muito mais abrangente, e para enxergarmos o real significado dela, devemos olhar não só no que está fisicamente distante de nós, mas também para a realidade que nos rodeia. O verdadeiro trabalho missionário começa em nossa casa, em nossa comunidade, lugar de nosso acesso. O próprio Jesus enfatiza essa questão quando envia seus apóstolos para a primeira Missão: “Dirigi-vos antes às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10, 6), isso significa ir primeiro a quem está mais perto e se encontra, ao mesmo tempo, afastado da comunidade Cristã. Por não se atentarem a esse fa
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Maria: Mãe, modelo e formadora dos missionários

O mês de maio é tradicionalmente chamado o mês mariano. E assim queremos sempre mais conhecer e imitar Maria em sua adesão firme e consciente ao projeto de Deus. Maria é modelo de discípula missionária, que foi capaz de sair de si mesma e abraçar o plano salvífico de Deus. Nossa Senhora, com seu testemunho de fé, é também mãe e formadora dos discípulos missionários.   “Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho” (DAp.272). Sendo assim, três atitudes de Maria nos ajudam em nossa configuração ao Senhor: a docilidade, a humildade e a alegria de servir. Maria foi mulher dócil aos apelos do Senhor. Teve durante toda a sua vida um coração convertido a Deus, e por isso foi capaz de ouvir o chamado de Deus para sua vida, discerni-lo e concretizá-lo, colocando-se disponível ao Pai. O discípulo missionário deve viver na docilidade do Espírito, sempre atento ao querer divino, pronto a sair de si. Ma
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Ite ad Joseph

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Na carta dirigida à comunidade dos Hebreus, o autor sagrado afirma que tendo Deus falado ao povo de diversos modos por meio dos profetas, recentemente falou-nos por meio de seu Filho Jesus Cristo (cf. Hb 1, 1-2). Para que essa comunicação acontecesse, Deus quis contar com a ajuda humana mesmo sendo ela dispensável. Desse modo, suscitou homens e mulheres que contribuíram na missão redentora do Verbo. Dentre essas pessoas destacamos o glorioso São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus. Da linhagem de Davi, como nos apresenta São Mateus na narrativa da genealogia de Jesus (cf. Mt 1, 1-17), José é responsável por conferir ao Cristo a descendência davídica. O Salmo 89, 5 relata que o Senhor edificaria sobre Davi uma descendência que reinaria sobre o seu trono. Assim, o Cristo, sendo da tribo de Judá sucede-o no trono e de geração em geração governa-nos como o grande Senhor da história. Toda a vida de José é um grande louvor a Deus e ultrapassa a sua relação de atribuição genea
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