“Ignorar a Palavra de Deus é ignorar o próprio Deus! (S. Jerônimo)

O mês de Setembro, no Brasil, é dedicado à Bíblia, não que os outros não sejam, uma vez que a Sagrada Escritura deve ser o “livro de cabeceira” de todo cristão. Mas, nesse mês, somos convidados a estudar um livro da Bíblia e, neste ano de 2018, o escolhido foi o livro da Sabedoria. O livro da Sabedoria na ordem cronológica é o último livro do Antigo Testamento. O título “Sabedoria de Salomão” é fictício, pois seu autor, um judeu de Alexandria, escreveu o livro pelo ano 50 a.C. Mais uma vez um livro sapiencial foi atribuído a Salomão, o sábio por excelência em Israel. O livro todo pode ser resumido por: “A justiça é imortal”. O mês da Bíblia desse ano tem por tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida” (Sb 1, 1-6) e lema “A sabedoria é um espírito amigo do ser humano” (Sb 1, 6).

A procura da sabedoria chega ao seu ponto mais alto quando se descobre que ela deve ser acompanhada pela busca da justiça. De fato, a sabedoria de Deus é a maior expressão da justiça, porque o projeto dele visa a realização da vida para todos. O saber dirigido pela injustiça só multiplica a morte. Norteado pela justiça, o saber torna-se coerente com o projeto de Deus, criando e multiplicando recursos que possibilitam de fato a vida para todos. Em nosso país, estamos em um ano de decisão, devemos, antes de tudo, exercer nossa sabedoria.

Setembro é o mês da Bíblia, porque dia 30 é o dia em que a Igreja comemora a festa litúrgica de São Jerônimo. Ele foi um grande estudioso da Bíblia e traduziu os textos sagrados, a pedido do Papa Dâmaso, do latim e do hebraico para o latim. O conjunto final recebeu o nome de vulgata e se tornou oficial no Concílio de Trento. Atualmente, além do Brasil, vários países da América Latina e África dedicam o mês de setembro à celebração da Bíblia.

Peçamos a luz do Espírito Santo, para que “sejamos cada vez mais praticantes da Palavra de Deus e não só meros ouvintes” (Tg 1, 22)!

Gustavo Geraldo Braz

2º Ano de Filosofia