Espiritualidade, partilha de vida e formação marcam o segundo dia do V FORMISE leste 2

O segundo dia do V FORMISE do regional Leste 2, que está acontecendo na casa da Teologia do Seminário São José da Arquidiocese de Mariana, iniciou com a mística do Ofício Divino das Comunidades, momento rico de espiritualidade, aonde foi lembrado a luta de tantas mulheres e homens que colocam os pés no chão e partem em missão. Já abastecidos espiritualmente os seminaristas participaram do primeiro momento formativo do dia, assessorado pelo Padre Jaime Patias, secretário Nacional da Pontifícia União Missionária. Em sua fala Jaime esmiuçou de forma dinâmica a cartilha de preparação para II Congresso Missionário de Seminaristas, que ocorrerá em Belo Horizonte entre os dias 09 a 12 de julho, na Puc Minas. Este material formativo está dividido em quatro blocos, o primeiro diz respeito aos fundamentos da missão, o segundo fala sobre a conversão eclesial para uma Igreja “em saída”, a terceira temática discursa sobre a animação e cooperação missionária, e a quarta e última parte fala sobre os sujeitos da cooperação e da animação missionária. Ainda seguindo a dinâmica da cartilha, padre Jaime esclareceu um pouco mais sobre a estruturação dos COMISEs. Terminada a explanação do padre Jaime, os seminaristas foram divididos em grupos para discutirem sobre temáticas ligadas aos desafios que obstaculizam o serviço missionário, seja nos seminários, nas paróquias ou nas dioceses, e também os grupos foram chamados a lançarem luzes sobre a temática missionária.

Dando prosseguimento a programação, na parte da tarde, foi realizada a plenária dos seis grupos. Várias foram as contribuições dadas pelos seminaristas, dentre elas destacamos algumas: é preciso sempre sair, mas esta saída não deve implicar uma perda de identidade; a missão é algo que se faz de forma pensada, não de qualquer forma, aleatoriamente, é algo feito por convicção, não por imposição; é preciso um esforço para viver o que se idealiza nos documentos, encontros e formações missionárias; é preciso estar aberto a imprevisibilidade missionária, dóceis as surpresas do Espírito Santo; a espiritualidade deve ser a base de todo e qualquer serviço missionário; na missão o outro deve ser sempre prioridade, é preciso ouvi-lo sempre.

Terminada a plenária dos grupos, foi a vez dos seminaristas darem seus testemunhos missionários. Várias foram às experiências relatadas, todas contadas com muita emoção e desejo de anunciar, por meio do que se experimentou, a vida do Cristo Libertador. Depois desse momento rico de partilha de vida missionária padre Jaime novamente retomou o tema sobre a dinamização do serviço missionário na Igreja do Brasil. No termino da tarde foi repassadas algumas informações e encerrou-se os trabalhos.

A noite, na capela do Seminário foi celebrada a Santa Missa, em sua homilia Pe. Jaime lembrou o testemunho do evangelista Marcos como exemplo de sujeito missionário, que ajudou na propagação da fé. Após a celebração houve uma animada noite cultural, regrada a boas risadas, boas modas de viola e muita amizade encerrando o dia.